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Fique por dentro das novidades do mundo de

Odontologia e Estética Integrada da

Clínica Goud!


Os bioestimuladores de colágeno têm indicações bem específicas: são ideais para quem tem flacidez leve a moderada (graus 1, 2 e 3) ou quer apenas prevenir. Em casos de flacidez mais avançada, a indicação é cirúrgica.


O protocolo é simples: aplica-se o bioestimulador, aguarda-se três meses para avaliar a resposta e, se necessário, faz-se outra sessão ou refinamento com ácido hialurônico. Diferente do que muitos profissionais vendem — três sessões logo de início — eu prefiro esperar a resposta biológica do paciente, pois alguns respondem muito bem, outros precisam de mais sessões. É fundamental deixar isso claro: trata-se de um tratamento, sem resultados imediatos ou garantidos em uma única sessão.


Infelizmente, o mercado vende o bioestimulador como algo milagroso, o que leva muitos pacientes a se frustrarem. Recomendo pelo menos três sessões no ano e, se no ano seguinte não houve boa resposta, já estava orientado. Vale lembrar que a falha de resposta biológica pode estar ligada a fatores hormonais, por isso sempre indico acompanhamento com um bom endocrinologista.

O bioestimulador surgiu, principalmente o Sculptra, para repor volume em pacientes muito magros, com aspecto cadavérico, ajudando na firmeza e espessura da pele. Mas atenção: ele não faz milagre nem substitui cirurgia plástica. Grandes transformações ou efeito lifting só com ácido hialurônico.


Para prevenção, pacientes jovens têm ótimos resultados, pois com o tempo vão formando cordões de colágeno que deixam a pele mais firme.

O ideal é aplicar o bioestimulador em áreas fixas do rosto, especialmente em rostos mais cheios. Quando o paciente tem bochechas gordinhas, o Ultraformer pode ser usado para ajudar a queimar gordura (lipólise) e também estimular colágeno. Mas não aplico bioestimulador nessas áreas gordurosas para evitar volumizar o rosto e causar o temido “efeito fofão”.

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Já em pacientes com rosto muito magro, a indicação exclusiva é o bioestimulador, sem Ultraformer, pois esse aparelho poderia eliminar o pouco de gordura que lhe resta. Não aceite fazer os dois juntos — se o profissional sugerir, fuja.


Tudo isso tem base científica. Não é um procedimento usado sem comprovação, aleatório. Aqui na clínica, faço consulta (não apenas “avaliação”), avalio saúde, mostro casos reais e explico o tratamento. É por isso que estudei, fiz cursos caros e especialização na melhor instituição da América Latina em harmonização orofacial. Não é procedimento que se faça em qualquer lugar, e, sobretudo, esperando milagre. há que ser entendida sua profundidade.

Recebo muitas mensagens no Instagram de pessoas frustradas por procedimentos mal feitos. O bioestimulador é um tratamento longo, precisa paciência e compreensão de que envolve a dinâmica biológica corporal, resposta inflamatória, hormônios, etc. Não é ciência exata.

Espero ter ajudado!


Um beijo e até mais!


@dra,karenrosa - Especialista em Harmonização Orofacial


Na internet o que mais se encontra são especulações sobre as mudanças no rosto da Anitta.Falam que ela fez lip lift, aquela cirurgia que encurta o espaço entre o nariz e o lábio superior, que aplicou hialuronidase para remover o preenchimento da mandíbula, fez brow lift para arquear as sobrancelhas, além de possíveis refinamentos no nariz e nas maçãs do rosto.

No fim das contas, só Deus sabe o que ela realmente fez — são apenas rumores.Mas esse caso levanta uma reflexão importante: por que alguém decide fazer um procedimento estético?

A resposta, na maioria das vezes, é simples: porque existe algo que incomoda de verdade. O objetivo do procedimento estético é justamente mudar. Se não fosse para mudar, não faria sentido.


Na Clínica, vejo isso o tempo todo. Pacientes que se olham no espelho e não gostam do que veem, seja uma flacidez na olheira que craquela a maquiagem, rugas que pesam na expressão ou a perda de contorno facial. São incômodos reais, que afetam a autoestima no dia a dia.

No caso da Anitta, muitos comentam que ela já tinha um rosto bonito, dentro de um padrão harmônico. Talvez ela buscasse um rosto ainda mais fino — algo que o visagismo associa muito à delicadeza e feminilidade, como o famoso rosto oval da Gisele Bündchen. Ou talvez quisesse uma mudança ainda maior, para ter uma imagem completamente diferente da que sempre teve.

E aí vem um ponto importante: não há problema algum em querer mudar, desde que isso faça sentido para quem está no espelho. Mas é fundamental ter consciência dos próprios limites. A busca pela estética não pode ultrapassar a linha do equilíbrio, transformando um desejo saudável em insatisfação constante.


Principalmente quando falamos de figuras públicas que influenciam milhares de pessoas. O mais importante é lembrar que cada pessoa tem seus próprios motivos, seus limites e seus sonhos. E que respeito, autoavaliação e responsabilidade devem caminhar juntos com qualquer escolha estética.


Quer saber mais sobre autoestima, procedimentos seguros e quando realmente vale a pena mudar?


Continue acompanhando o nosso blog ou agende uma consulta. Será um prazer orientar você com clareza e ética.


@dra.karenrosa - Especialista em Harmonização Facial


Nem sempre o problema de um procedimento estético está na execução. Muitas vezes, o erro começa no planejamento. Foi o que aconteceu com uma seguidora vinda de um outro profissional. Ela me enviou um relato preocupada com o resultado do seu preenchimento labial. Ela tinha o queixo muito retraído (para trás/retrognata) e nesse tratamento não foi observado esse aspecto. Resultado: o preenchimento deixou o lábio ainda mais projetado, evidenciando o queixo pequeno e retraído, causando um efeito desproporcional.


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Isso acontece porque existe um parâmetro na harmonização facial chamado linha de Ricketts, que avalia a relação entre nariz, lábios e queixo. Quando o queixo está muito para trás e se aumenta só o volume dos lábios, o rosto fica desequilibrado.


Infelizmente, o profissional que a atendeu focou apenas no desejo dela de aumentar os lábios, sem orientá-la sobre o impacto disso no seu perfil. O ideal seria primeiro preencher o mento, reequilibrando o perfil, para depois — se necessário — preencher o lábio.


Essa história mostra a importância de buscar um profissional que tenha um olhar crítico, que saiba dizer “não” e guiar o paciente para o que é realmente indicado, mesmo que ele tenha uma expectativa própria. Ainda que seja delicado apontar outras necessidades estéticas, é fundamental priorizar o equilíbrio facial e o bem-estar do paciente.


Se você pensa em fazer um procedimento, avalie com calma o seu perfil, converse abertamente com o profissional e esteja aberta a sugestões que vão além do que inicialmente incomoda. Harmonização facial é um trabalho de proporções — não de aumento isolado e construído aos poucos.


@dra,karenrosa - Especialista em Harmonização Orofacial

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